Rafael Souza pediu que a advogada Maria Goreth Terças procurasse Moacir Jorge, o Moa, na Delegacia de Entorpecentes, onde se encontrava detido, em 20 de outubro do ano passado. para pedir que ele não contasse nada sobre as armas encontradas em seu poder. Em depoimento à Policia, Goreth, que é mãe de Marcelo Terças, amigo de Rafael, contou que ao chegar à delegacia ficou nervosa porque um policial que a conhecia estranhou que ela fosse defender um preso que havia matado Bebetinho (Alessandro da Silva Coelho) e colocado em risco a vida de seu filho, Marcelo Terças.
- Esses caras que estão ai quase mataram seu filho”, disse o policial para Goreth. A advogada revelou ainda que durante encontro com Rafael em frente ao Fórum Henoch Reis, ele disse a ela que não estava preocupado com a investigação sobre a morte de Bebetinho, pois dela não teria participado, e que seu problema era com a investigação de outras mortes, das quais teria participado, dentre elas a do traficante Caçula, ocorrida na rua da Cachoeira, no bairro de São Jorge.
Não por acaso, a Polícia exumou ontem o cadáver de Caçula (Cleomir Pereira Bernadino, 50) , executado com 17 tios de pistola 380 na noite do dia 15 de janeiro de 2007.
Coincidência ou não, também ontem Rafael Souza solicitou à justiça autorização para se ausentar de Manaus. Em liberdade provisória, conseguida no plantão judicial, ele está impedido de viajar. A justiça ficou de decidir hoje sobre o pedido.
A arma encontrada em poder de Moacir Jorge, o Moa, é uma 380, que Rafael admitiu ser dele , mas alugada a Moa pela quantia de R$ 1 mil. Veja abaixo o depoimento completo de Goreth Terça, mãe de Marcelo Terças.
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